Em entrevista para a revista Teknocultura, da Universidade Complutense de Madrid, Rodrigo Savazoni apresenta o cenário e os desafios para a inovação cidadã no atual contexto político e social brasileiro.
“Um modelo de desenvolvimento que busque a suficiência e não a insaciabilidade infinita”. Esta é uma das ideias que Rodrigo Savazoni, diretor executivo do projeto Tecnologias e Alternativas, defende em entrevista concedida à revista Teknocultura, publicação científica da Universidade Complutense de Madrid. Em sua última edição, publicada em dezembro de 2015, Rodrigo apresenta o cenário que levou a criação do projeto “Tecnologias e Alternativas”, localizando o ecossistema das iniciativas cidadãs no Brasil e na América Latina e o papel da cultura digital nos processos transformação social.
Nesta entrevista, Rodrigo faz uma retrospectiva do contexto político brasileiro pós-junho de 2013, recupera marcos importantes que vem abalando a cultura de rede e a cultura livre brasileira, jogando luz sobre a importância da cultura digital e os processos colaborativos para fortalecer as iniciativas de inovação cidadã.
Abaixo, alguns trechos:
“O brasil está orfão de um projeto de futuro e isso se expressa de mil maneiras.”
“En los últimos años, y con mucha más velocidad a partir de Lula, se comenzó a revertir el ciclo de la exclusión, la reducción de la pobreza extrema, alguna distribución del ingreso, políticas afirmativas para asegurar el acceso a la educación y la cultura a la población negra y, de hecho, empezamos a ver algunos cambios. Sin embargo, estos avances se han producido sin que se hiciese un trabajo más serio de politización de estas conquistas. Sin que se llevara a cabo reformas profundas que cambiaran la estructura de poder de nuestra sociedad.”
“La principal omisión me parece que fue la de la discusión de ideas, el no haber hecho una profunda reforma del sistema de medios de comunicación y también una inversión muy fuerte en cultura, porque la sociedad brasileña vive ahora una actitud de reflujo conservador que va contra la corriente del resto de América Latina”.
“Devemos pensar num modelo de desenvolvimento em que as tecnoloigas ajudem a superar uma visão de desenvolvimento baseado na ideia de insaciabilidade infinita. Em outras palavras, buscamos a suficiência, as tecnologias de colaboração tem muito disso. Podem permitir uma mudança quando o que tínhamos era um consumo desmedido, permitindo a cooperação quando antes só havia competição e acredito que os defensores da inovação cidadã tem de trabalhar para liberar esse poder.E a América Latina tem um papel central nisso.”
“Nossa web, nossa amada web, está sendo detonada por arquiteturas que restauram o fluxo de um para muitos que marcou a era dos meios massivos de comunicação que antecederam a internet”.
“Cuando pienso en lo que me gustaría que Brasil sea, pienso en un
país de puntos de cultura, organizados en redes, donde nuestra creatividad esté al cargo y nuestra imaginación alimente la política.”
“Lo que ocurre hoy en día en Ecuador, Bolivia y Uruguay necesita ser
mirado con gran cuidado. Creo que los cambios constitucionales que se han producido en estos países, con la idea de introducir la matriz ancestral de nuestras culturas en el centro del proceso y el desarrollo político es la forma más innovadora de todas.”
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